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Em Cima Delas Que Nem Caes ou Em Baixo Deles Que Nem Cadelas!!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Problemas!? Vou viajar!!!

Ao que parece a demissão de Henrique Chaves, Ministro do Desporto, Juventude e Reabilitação, provocou alguma instabilidade no Governo, sendo até possível a realização de eleições antecipadas.
Santana Lopes visivelmente preocupado com esta situação, vai viajar para a Turquia talvez para meditar sobre estes assuntos sem a pressão dos media portugueses.
Sinceramente acho que isto é um óptimo exemplo. Se pudesse também ía para Londres, Roma, ou Rio de Janeiro quando me surgissem problemas. Só não sei é o meu salário dava para pagar tantas viagens... SBT


sexta-feira, 26 de novembro de 2004

Também queremos fazer queixinhas

Miguel Sousa Tavares

Repare V. Ex.ª que, tendo sido nós, nos últimos dois anos, campeões nacionais, vencedores da Taça UEFA e da Liga dos Campeões, só não conseguimos ganhar nunca quando no nosso caminho se atravessa a figura implacável do Sr. Lucílio Baptista!

O sr. ministro já tinha visto algum árbitro FIFA ignorar uma agressão tão escandalosa como aquela entrada do Éder ao McCarthy?

O FC Porto, sociedade desportiva de utilidade pública, vem, por intermédio deste que acima se assina (e sem mandato para tal), pedir a V. Ex.ª o favor de uma entrevistazinha a fim de expor algumas coisas que também lhe ocorrem sobre o panorama actual do futebol português. Em boa verdade, devemos reconhecer que esta ideia nunca nos teria normalmente ocorrido — sendo nós, como os restantes clubes profissionais, oficialmente defensores da independência do futebol face ao poder político. Mas, uma vez que a instituição tomou a iniciativa de o fazer e que V. Ex.ª entendeu recebê-los «por se tratar de uma instituição de referência do desporto nacional», nós atrevemo-nos também a pedir-lhe que nos dispense uma horinha do seu precioso tempo a ouvir as nossas queixinhas, quanto mais não seja para aliviarmos o saco.

Bem sabemos que não nos assiste a mesma representatividade, nem legitimidade para tal, que assiste à instituição. Eles, como se sabe, representam seis milhões de portugueses—o que, somado aos quatro milhões representados pelo projecto, não deixa ninguém mais, em Portugal inteiro, para nós próprios representarmos.

Apesar disso, convirá V. Ex.ª que talvez haja a possibilidade de as estatísticas serem, neste caso, um pouco exageradas: embora não representando estatisticamente ninguém (visto que o País só tem10 milhões de habitantes que são integralmente representados, em termos futebolísticos e incluindo criancinhas de berço, velhos já sem memória e inimputáveis, pela instituição e pelo projecto), o facto é que, por exemplo, desde que os nossos três clubes inauguraram os seus novos estádios, aquele que tem mais lugares anuais vendidos e mais assistências médias nos jogos somos nós — estranhamente.

Talvez porque tenhamos levado a sério aquela publicidade que diz que alguns estádios se fizeram para estar vazios e outros não...

Por outro lado, e como V. Ex.ª saberá, dá-se ainda a anormalidade de nós sermos o campeão nacional em título. E, como se tal ainda não bastasse, somos também o campeão europeu em título e, assim a Providência nos ajude, no próximo dia 12 de Dezembro poderemos, pela segunda vez, trazer para Portugal o título de campeão mundial de clubes (mundial, sr. ministro!).

E, como se tal ainda fosse pouco, somos também, e desde há vários anos, o único clube português que integra o chamadoG-14, o restrito grupo que representa todos os clubes europeus junto da UEFA e da FIFA.

Embora, como os outros lhe dirão, tudo isto derive apenas das arbitragens, há que convir, senhor ministro, que esta de ser o clube português com mais títulos internacionais conquistados e de sermos ainda, este ano, mais uma vez, detentores dos títulos de campeão nacional de futebol, hóquei, básquete e andebol, deixando para a instituição e o projecto pouco mais que o futsal, háde levarV.Ex.ª a conceder-nos o favorzinho de uma audiência.

Enfim, não ignoramos também que, face à instituição, temos por nós a desvantagem de não ter ido em devido tempo, isto é, na véspera das últimas eleições legislativas, em romaria da nossa direcção, e acompanhados pelo então presidente da câmara de Lisboa e hoje primeiro-ministro, apresentar os nossos respeitos e solidariedade numa manifestação de campanha a favor do partido que nos governa e de que V. Ex.ª é lídimo representante.

Mas, se o não fizemos, foi apenas porque, não só não tínhamos e não temos as dívidas de gratidão para com o então presidente da câmara de Lisboa que a instituição e o projecto têm, como também e uma vez mais, nos convencemos que era a sério aquela de separar o futebol da política—ingenuidade de que ora nos penitenciamos expressamente.

Também sabemos que já vem de trás este privilégio natural de a instituição ser recebida pelos governantes, sempre que o requeira. Ainda retemos na memória aquele saudoso presidente da instituição, ora em liberdade condicional, a ser recebido com pompa e circunstância pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, para lhe fazer entrega de um cheque sem cobertura para pagar as dívidas da instituição ao Fisco (dívida essa que depois, como se sabe, veio a ser misteriosamente esquecida de ser denunciada e executada pelo Fisco...).

E veja, excelência, que ainda agora, depois de ter organizado um jogo de futebol contra nós em que violou os regulamentos sobre a venda de bilhetes ao adversário, passou a semana antes do jogo a acirrar os ódios contra nós, pôs em causa a segurança dos nossos adeptos no seu estádio, entalando 3000 deles num espaço para 1500, e acolhendo os nossos adeptos à pedrada, a instituição conseguiu ser recebida pelo seu colega da Administração Interna, a quem terá ido requerer a abertura de um processo-crime contra o sr. Olegário Benquerença, por crime de deficiência visual. Enquanto nós fomos à Luz sem causar qualquer problema, recebemos o projecto e o Boavista sem qualquer problema, sem que ninguém, em todas as situações, tivesse escutado uma palavra de provocação ou de arruaça de dirigentes, técnicos ou jogadores nossos e, mesmo depois daquele final melodramático contra o Boavista, ninguém viu o nosso presidente, acompanhado do sr. Reinaldo Teles, ir à sala de imprensa fazer considerações sobre a vida privada e familiar do dr. João Loureiro.

E, mesmo assim, com o cadastro limpo, não ousámos, excelência, incomodar o senhor ministro da Administração Interna para lhe dar conta dos assaltos sistemáticos de que temos sido vítimas, de há dois anos para cá, por parte do excelentíssimo senhor Lucílio Baptista. E é, pois, justamente sobre este senhor que nós queríamos desabafar com V. Ex.ª Queríamos-lhe pedir se, aproveitando o prestígio internacional deste árbitro (curiosamente não acompanhado internamente pela generalidade da crítica), não seria possível, quem sabe, nomeá-lo embaixador num país lusófono, representante do ICEP em Bruxelas ou até chamá-lo ao governo de que V. Ex.ª faz parte, como secretário de Estado dos emigrantes?

Qualquer coisa, enfim, que definitivamente o afastasse do nosso caminho, não sendo possível, como se tem provado, curá-lo daquela doença contagiosa de uma invencível aversão ao azul.

É que, repare V. Ex.ª, tendo sido nós, nos últimos dois anos, campeões nacionais, vencedores da Taça UEFA e da Liga dos Campeões, só não conseguimos ganhar nunca quando no nosso caminho se atravessa a figura implacável do sr. Lucílio Baptista!

Há dois anos, em Alvalade, em jogo contra o projecto, ignorou quatro penalties tão flagrantes a nosso favor que ficámos convencidos de que havia um problema com os holofotes do estádio.

No ano passado, em idêntico jogo, foi ele que incentivou o Rui Jorge a repor rapidamente a bola em jogo, enquanto o Jorge Costa assistia o João Pinto, e, logo de seguida, correu pressuroso a marcar penalty contra nós assim que o Liedson se atirou para o chão dentro da área.

Depois, apanhámo-lo na final da Taça, contra a instituição, num jogo em que a sua exuberante dualidade de critérios disciplinares nos deixou durante mais de hora e meia a jogar com menos um — o que permitiu à instituição ganhar finalmente qualquer coisa, para além de uma coisa por eles inventada com o nome de Troféu Ibérico.
Mas agora, contra o Boavista, francamente achamos que a sua doença se agudizou já a um ponto irrecuperável. O sr. ministro já tinha visto algum árbitro FIFA ignorar uma agressão tão escandalosa com o aquela entrada do Éder ao Mc Carthy?
O sr. ministro acha normal que ele, que nem um amarelo achou adequado para o Éder, a seguir corra a expulsar o McCarthy porque o árbitro auxiliar lhe bufou que o McCarthy tinha enfiado uma estalada num adversário (mas esqueceu-se de dizer que antes tinha sido o adversário a enfiar uma estalada no McCarthy)?
Acha normal que só ele não tenha reparado que a falta sobre o Bosingwa foi dentro da área e não fora?
E acha normal que ele tenha continuado a confiar no critério de um árbitro auxiliar que passou o jogo a assinalar mal os offsides (primeiro um ao Derlei, depois dois ao Cafu), permitindo que o Boavista ganhasse no último minuto com um golo offside?

O sr.ministro não concorda que, se isto tem acontecido em Alvalade ou na Luz, e ainda para mais com laivos de perseguição sistemática do mesmo árbitro ao mesmo lube, o País já estaria na iminência de uma guerra civil?

Como vê, sr. ministro, também a nossa nau Catrineta tem muito que contar. Além do mais, parece que quem fica calado se lixa: veja-se o caso do projecto, que vai no terceiro jogo consecutivo em que os árbitros lhe perdoam penalties, ou o exemplo da instituição, que, logo após anunciada a audiência com V. Ex.ª, teve o beneplácito de poder empatar com um golo em offside, enquanto nós perdemos com um golo em offside.

Vá lá, senhor ministro, conceda-nos uma entrevistazinha, quanto mais não seja para salvaguardar o princípio do contraditório.





terça-feira, 23 de novembro de 2004

Jantar

Pois é pessoal, finalmente vamos ter um jantar. Não sei as causas que levaram à diminuição deste tipo de convívio, mas o que importa é que dia 27 lá estaremos.
Ainda não tive muitas respostas, mas prefiro pensar que é um sinal de consentimento.
Por isso, para o pessoal do Blog e do Verão Azul, não faltem!!! Beijos e abraços SBT


quinta-feira, 18 de novembro de 2004

Qué qui falô?




Mandaram-me esta capa de um disco para o mail e veio-me à ideia que geralmente é isto que se passa no blog. SBT


terça-feira, 16 de novembro de 2004

Companhia

Ao ver o post anterior lembrei-me de uma situação ligada à palavra "Companhia".
Como muita gente sabe a dupla Batatinha & Companhia, desmembrou-se há uns tempos. Dizem as más-línguas que foi um arrufo de namorados, dizem outros que a separação se deveu ao facto de o Companhia querer mais protagonimo.
Mas a verdade é que a culpa da falta de protagonismo é mesmo do seu nome. Senão vejam:
Batatinha & Companhia, Duarte & Companhia; Francesinhas & Companhia; Casa & Companhia; Perfumes & Companhia... Já dá para perceber a ideia.
Por isso o meu conselho é simples, muda de nome!!! SBT


quinta-feira, 11 de novembro de 2004

É tão bom...

Após um dia de trabalho decidi descontrair um pouco e fazer um zapping pelos vários canais de que disponho. Foi então que com muito espanto e muita alegria, dei por mim a ver Os Amigos do Gaspar. Não sei se foi apenas um episódio esporádico, ou se a RTP Memória está a pensar em repôr toda a série, mas uma coisa eu sei, foi o momento alto do meu dia.
Ao ver de novo a série, desta vez com uns olhos mais maduros, parece-me que as piadas e diálogos têm um teor ambíguo. Entendidos de uma certa forma pela ingenuidade das crianças, e de outra pela "preversidade" dos adultos.
Sendo assim aqui fica a minha homenagem aos criadores do Gaspar, do Manjerico, do Guarda Serôdio, do Farturas, da Marta, da Clarinha, do Romão, do Professor e do Balu e em particular a Sérgio Godinho.

É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem em quer assim
É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me quer
SBT


quarta-feira, 10 de novembro de 2004

Happy tree friends



Numa das minhas muitas viagens (pela net), deparei-me com umas crituras muito engraçadas e muito "fófinhas".
Para todas as pessoas que gostam de desenhos animados e filmes de terror, comédia e drama, erótica e porno, bacalhau e bife do lombo, do campo e da praia, aqui está uma sugestão. É só carregar na imagem....divirtam-se!!! SBT



quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Boas Vindas

Pois é caros leitores, tenho-vos a dizer que a partir de hoje temos mais uma companheira de blog. Venho aqui apresentá-la oficialmente e dar-lhe as boas vindas.
Por isso:
- Pipoca, apresento-te oficialmente e boas vindas!!! SBT



terça-feira, 2 de novembro de 2004

A Baratinha

Ao que parece existem duas animações na net que estão a fazer grande sucesso, principalmente no Brasil.
Uma delas é a Canção do Mamute (que já tínhamos mostrado aqui neste blog), e A Baratinha.
Em relação à segunda animação, achei alguma piada, mas não vi razões para ser um sucesso tão grande. No entanto, gostos não se discutem! SBT



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